segunda-feira, 2 de março de 2009

Carnaval em 7 Lagoas

Dia 28 de fevereiro de 2009, começava a aventura para o calcário mineiro da cidade de Sete lagoas, com os integrantes:Joana Carvalho, André “Godof”, Marcio “Cherife e Guilherme “grilo”. Nossa jornada a um novo pico de escalada começou com um sol escaldante e transito intenso na estrada, mais nada que nos desanima-se a escalar. Chegamos no começo da tarde na cidade e logo fomos ao encontro do escalador Peixe (único escalador local existente), mineiro gente boa nos ajudou a achar um local para ficarmos e nos levou para mostrar o caminho da falésia.

No dia seguinte estávamos na fissura para escalar, quando tivemos a ótima surpresa do escalador Fernando Brito que havia virado a madrugada dirigindo para encontrar com a galera. Chegando na falésia nos deparamos com vários setores com mais de 100 vias de escalada, infelizmente ou felizmente pensando bem melhor, não tínhamos o croqui das vias e o peixe havia viajado para conceição e só voltaria no outro sábado depois do carnaval, que seria nosso ultimo dia de escalada. Começamos a escalar as vias que nos agradava visualmente sem ter a menor idéia do grau, uma sensação bem estranha no começo pois não sabíamos onde estávamos nos metendo. 
O plano do climb era três dias de escalada um de descanso e mais três dias de escalada. Os primeiros três dias não apareceu nenhum escalador, a falésia era nossa, ah já ia esquecer falar, são vários setores colados um no outro com negativos de 45° a noventinhas e a distancia de um pro outro era menos de dois minutos. 

Estávamos no paraíso do climb exclusivo para gente. Nos adaptamos a pedra rápido e começamos a sugerir nossos próprios graus, a medida que mandávamos uma via sempre vinha aquele sorriso e aquele berro essa via é a mais maneira da falésia e isso persistiu até a ultima via escalada.
No dia de descanso o escalador Bernardo Paiva (Biê), apareceu na cidade aproveitando que estava passando o carnaval com sua namorada em BH e deu um pulinho de um dia para escalar conosco. Com o seu visual novo devido ao piolho estava com a cabeça raspada, o grilo o acompanhou para lhe fazer a segue. Com menos de duas horas já havia feito 5 vias sendo que 2 avista, 2 de flash e uma trabalhada, resumindo passo o rodo hahahahahah!!!!!

No dia seguinte o grilo havia acordado bem adoecido, com febre e garganta inflamada, mas mesmo assim resolveu ir para falésia para não ficar em casa sozinho. Joana possuía umas balas “mágicas” de gengibre, que ofereceu para o grilo, que fez ele se sentir melhor e começar a escalar. Nas primeiras vias escaladas do dia ele começou a suar frio mesmo assim a fissura foi maior e continuou a escalar, à cada via que entrava se sentia melhor. No final do dia nem ele havia acreditado tinha feito 8 vias avista e flashs e caído somente na ultima entrada do dia pois estava escuro indo para ultima costura . Nesse dia havia aparecido um pequeno grupo de paulistas vindo da Serra do Cipó e nos contou que lá estava superlotado, tendo que pedir senha para subir na via e ainda havia chovido lá. Nesse momento tínhamos certeza de te feito a escolha certa do pico de escalada.
No último dia de Climb havia chegado a galera de BH e o peixe para escalada,e nos deram algumas dicas de vias fileis que agente ainda não havia entrado. Essa trip foi algo surreal dos 5 integrantes todos saíram muito felizes da falésia, satisfeitos . Brito havia feito varias vias de dinâmicos, sorria a toa, Joana havia mandado seu primeiro sétimo grau, Godof havia feito todas as vias que entrou, o grilo conseguira fazer varias vias de primeira e finalmente Marcio nunca havia feito tantas vias em tão pouco tempo aproximadamente umas 40 vias. 
Resumindo a viagem “OBRIGADO SENHOR”.


Por Guilherme Taboada

Nenhum comentário:

Postar um comentário