segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Fim de ano
Logo será publicado postagem contando sobre as investidas nas vias esportivas da Serra do Cipó, dos boulders de Conceição e arredores. Como sempre, teremos muitos registros e dessa vez o intuito e fazer uma produção um pouco mais incrementada.
Aproveitando, agradecer aos leitores, colaboradores e toda a comunidade escaladora.
Desejamos muita energia positiva a todos e que todos tenham muitas realizações!
Grande abraço.
Loucos de Preda
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Paz nos mundos Com Certeza - Primeira Ascensão
Depois de uma temporada castigada por intensas pancadas de chuvas e ondas de calor no Rio, essa quarta-feira teve gostinho de temporada na barrinha. Diante de um clima nublado e abafado, uma pequena janela se abriu as 19h da noite quando uma leve chuva começou a refrescar a intensa suadeira que rolava na falésia, um vento forte e constante cortava o ar enquanto Lucas se encordava para mais uma tentativa nesse projeto, que até ent



Tudo parecia sincronizado com a solidez e leveza com que o maestro conduzia a sinfonia, deixando todos que assistiam envolvidos totalmente com o momento de cada respiração do escalador. Literalmente "fluido" na via, "Jah" como e conhecido no meio, alcançou o topo do projeto "Guerra dos Mundos" com tamanha facilidade que ainda de quebra sobrou forças para conectar ao topo da clássica via "File com certeza".
Ao final, o espectador (entende-se escalador) se deu conta do que havia acontecido e como que acordado de um transe vibrou com o que acabara de passar diante de seus olhos. Era a conclusão do último projeto que restou na falésia da barrinha.
Ao comentar sobre o grau da via o escalador, que esta preste a fechar a falésia tendo encadenado quase todas as vias exceto duas, demonstra incerteza ao comparar com os outros dois 8b+ (10c) também encadenados por ele na mesma falésia, a saber; "Mister Bill" e "Massa Critica". Sugerindo um possível 8c (11a) para a via de aproximados 35 metros.
A via "Guerra dos Mundos" foi conquistada pelos escaladores Eduardo Barão e Daniel Hans "Coçada" e devido ao forte atrito da corda foi inicialmente escalada por quatro escaladores até a ante-penúltima proteção tendo cotação de 8b (10b) e sugestão de possível 8b+ /8c (10c/11a) até o topo. Feito toda a extensão da via original utilizando costuras longas e pulando alguns grampos, "Jah" ainda afirmou estar em ótima forma concluindo uma delicada travessia até o agarrão final da via vizinha "File com certeza", apelidando o trajeto de "Paz nos mundos Com Certeza".
Vale ressaltar que o nome da via continua sendo "Guerra dos Mundos", não tendo o escalador qualquer intensão de alterar o nome da via.
Os Loucos de Preda parabenizam o escalador pela ascensão e pelas colaborações a escalada nacional.
Fotos: Pedro Stabile, Cláudio Brisighello, Bernardo Biê
Por Bernardo Biê
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Coletânea de vídeos dos Loucos de Preda
Aos poucos, pretendemos somar tantos registros quanto possível do máximo que podemos capturar de nossas aventuras e escaladas, com o intuito principal de propagar as boas energias e os relacionamentos decorrentes da união dessas energias, para que tenhamos mais motivação e inspiração em todas as atividades que desempenhamos, seja na escalada ou nas mais corriqueiras, assim, lembrando a todos o verdadeiro espírito e o verdadeiro valor da vida nas montanhas e fora delas também.
Como foi dito, em breve teremos mais vídeos com os registros de nossas aventuras e escaladas. Alguns já estão quase prontos e outros apenas nos planos para quando a chuva der uma trégua.
Bom entretenimento a todos e boas escaladas.
Vídeos: Acervo Loucos de Preda no youtube
Por Bernardo Biê
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Chuva
"Chuva é um fenômeno metereológico que consiste na precipitação de água no estado líquido sobre a superfície da Terra. A chuva forma-se nas nuvens. Nem todas as chuvas atingem o solo, algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair, num fenômeno que recebe o nome de virga e acontece principalmente em períodos/locais de ar seco."
Infelizmente o fenômeno denominado virga não está acontecendo, pelo menos na cidade do Rio de Janeiro. Pelo contrário, só faz chuver nesse lugar.
As postagens estão paradas também pelo volume de água que castiga a cidade há várias semanas, impedindo que haja qualquer janela de tempo bom para uma possível "aventura", digamos, seca, mas não só por isso. Ando um pouco desconectado das predas e como (mais uma vez) os ditos "colaboradores" não se manifestaram ainda em cumprir tal função, com algumas exceções, as postagens estão sendo feitas espaçadamente conforme as coisas vão acontecendo, principalmente por aqui.
Agradeço aos Loucos de preda que acompanham o blog, dispondo de paciência e interesse ao conteúdo. Em breve mais vídeos e fotos, se o clima permitir.
Por enquanto, posto uma sugestão interessante que tem a ver com o momento em que nossa sociedade e o planeta de uma forma geral vive.
Vale muito a pena separar 20 minutinhos para dar atenção as informações disponíveis nesse vídeo/documentário.
Grande abraço a todos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Vídeo: youtube.com
Por Bernardo Biê
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Dura como a pedra com charme e simpatia
Localizada na cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na falésia conhecida como Gruta dos Primatas, no Horto, a via conta apenas com 6 proteções e aproximadamente 12 metros de altura numa inclinação aproximada de 45 graus. Com movimentos explosivos e agarras ligeiramente pequenas, porém boas, a via tem como característica o power endurance ou constância e permanência em movimentos que exigem uma mistura de força e explosão do escalador, tendo como sintoma a rápida intoxicação pelo acumulo de ácido lático principalmente nos ante braços. Mesmo com duas boas agarras de descanso entre as sessões mais duras da via, a recuperação é mínima.
A escaladora confirma a retomada de sua boa forma, tendo sido a primeira e única mulher a encadenar a via "Migalhas indecentes" no Campo Escola 2000 em 2005. Com a ascensão na via "Lula Lélé", Raquel estabiliza sua segunda via graduada em 8a frânces ou 9c brasileiro, além de três 7c francês ou 9a brasileiro e uma via de 7c+ francês ou 9b brasileiro apenas nesse ano de 2009. A escaladora comenta sobre sua última ascensão: "Demais a via.. Curta e grossa!"
Foto: Arquivo pessoal Raquel Guilhon.
Vídeo: Escaladabr.com.br
Por Bernardo Biê
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Clássico Italianos com Secundo

Apesar da previsão do tempo não ser das melhores para o Rio de Janeiro, partimos eu e Eduardo "Dudu" com o intuito inicial de escalar a via "Cavalo Louco" que fica logo a esquerda da via "Via dos Italianos", mas como o material móvel que dispunha não eram os propícios para os que são necessários em tal via, resolvemos tocar uma das vias mais tradicionais e agradáveis do Rio, aproveitando que o mau tempo espantara muitos dos quais lotam essa face da montanha nos fins de semana deixando as vias livres para optarmos.
A "Via dos Italianos" (5º, V E1 D1 - 100m*) conquistada em 1981 pelos brasileiros Mário Luiz Pimenta da Rocha Arnaud (CEB) e André Craveiro Ribas (CEC), âmbos com 17 anos na época, teve seu nome atribuído pela comunidade escaladora após ser confundida com a via "Cortina", esta sim, conquistada em 1975 por italianos em artificial utilizando pseudo-proteções (entende-se "toscas") com 0,7 milímetros de diâmetro e fixadas a cada 1,5 metros que logo foi desequipada pela dupla brasileira e escalada em livre, tendo suas proteções substituídas adequadamente.
Saimos do chão com o tempo aberto e sol escaldante, nesse momento ainda tinhamos a sensação de que iriamos "fritar" na parede, porém no final da primeira enfiada as nuvens e o vento forte começaram a invadir a região mudando drasticamente a paisagem.
Escalando tranquilamente, sem pressa, chegamos ao platô do final da via "Via dos Italianos" onde pode ser optado por fazer o cume pelo cabo de aço da via "CEPI" ou traçar uma horizontal para a esquerda até alcançar a última enfiada da via "Secundo Costa Neto". Ali encontramos com a ilustre presença do escalador Hilo Santana que vinha fazendo o "CEPI", trocamos uma idéia rápida e partimos ao ataque, já que o clima estava muito louco e parecia que uma tempestade se aproximava naquele momento.
Na última enfiada da via já era notável a alta humidade no ar, nariz escorrendo e cabelos molhados caracterizavam o que estava por vir. Mesmo assim decidimos parar por poucos minutos para lanchar no platô que da acesso ao cume, assim que alcançamos os 50 % do objetivo (50% é chegar ao cume e os outro 50% é o retorno para casa) notamos que tinha sido a conta exata para a chuva cair. O grande diferencial dessa montanha é o fato de não necessitar de rapel para descer, já que pode ser feito confortavelmente de bondinho, e o melhor, grátis para aqueles que sobem por meios naturais como nós subidores de predas.
No fim, o domingo fechou com chave de ouro e com a alma lavada voltamos para casa ensopados. Felizes da vida e imensamente agradecidos por mais um dia incrível de escalada na cidade maravilhosa, aguardamos ansiosamente e com as mãos suando a oportunidade da próxima escalada.
Fonte: www.hangon.com.br
Por Bernardo Biê
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
De repente Cipó

Faz muito tempo que venho tentando passar mais de 4 dias na Serra do Cipó, pois em todas as oportunidades que tive os 4 dias não foram o suficiente para conhecer as vias que gostaria, seja pela imensa variedade de opções (o que nos desvia dos objetivos iniciais), seja pela falta de estratégia ou constante alteração na mesma ao longo da trip. Claro que os 6 dias que dispunha não seria lá o ideal para provar as inúmeras opções que a região oferece, nem mesmo para consumir todo meu desejo de escalar determinadas vias, mas que assim seja, como diz o ditado popular: "Melhor um na mão do que dois voando." e quanto a isso não tenho do que reclamar.

Partimos eu e o fotógrafo/escalador Guilherme "Grilo" Taboada de ônibus quarta (26/8) e chegamos ao destino final na quinta (27/8) pela manhã. Ficamos hospedados no QG (Quartel General) do Ricardo "Magrão" e Alexandre "Fei", que nos receberam em alto astral como se fossemos velhos amigos, apesar do pouco tempo de conhecimento a afinidade foi instantânea.

Particularmente o objetivo principal eram os magníficos 55 metros da via "Sinos de Aldebarã", equipada pelo maestro Luis Cláudio "Pita". Todos os amigos que fizeram sugerem essa via entre as 5 melhores do País se tratando de escalada esportiva. Já tinha assistido alguns escaladores subindo na via em viagens anteriores e vídeos pela internet e logo fui atraído como que magneticamente do RJ ao Cipó apenas com o intuito de escalar essa obra prima.

Para meu amigo "Grilo" o objetivo era conhecer o máximo de vias possíveis, principalmente as clássicas como: "O dia que a terra parou", "Lamúrias de um viciado", "Na calada da noite", "Libera o cliente", entre inúmeras outras, já que era sua segunda trip para lá sendo que na primeira só fez chover.
No primeiro dia, quinta, estava péssimo, extremamente cansado e abatido depois da maratona de 36hs de trampo mais a viagem de aproximadamente 9h. Aproveitei para repetir uma via que havia feito na primeira vez que visitei o setor do G3 há uns 3 anos atrás. A mesma que o "Grilo" estava tentando, "Especialidade da Casa". Ótima via por sinal. Depois da longa caminhada até o QG, com direito a pit stop no Paiol para abastecer o tanque, o descanso foi merecido e na sexta a brincadeira começou.
Após perder na primeira entrada os aproximados 45 metros da via "Ética Decomposta" indo para a penúltima proteção, descansei rapidamente e tentei novamente mas o cansaço não diminuiu e não obtive sucesso. Escalamos em dupla a via "O dia que a terra parou" com bastante dificuldade quase caindo em todas as passadas devido a exaustão que nos consumia, fechando o segundo dia de escaladas com a longa caminhada de volta ao QG.
Já no sábado a coisa melhorou, mais descansado e tranquilo, pude concluir a ascensão que havia deixado pendente no dia anterior na primeira entrada do dia e terceira no total.
No mesmo dia encontrei o escalador Eduardo "Barão" e sua esposa Rafaela Discaciate trabalhando o projeto "Premonição", a princípio cotado em pelo menos 8c (fr) ou 11a (br) pelo próprio, que acabava de isolar todos os movimentos da sequência e, portanto, bem convicto da proposta.

Para quem não sabe, o projeto em questão sai do chão logo abaixo da via "Poltergeist" e termina por fazê-la até o topo.
Com a recente ascensão da via "Cabra da Peste", cotada e confirmada em 8c (fr) ou 11a (br) além é claro de anos de experiência e muitos metros de preda acima, o escalador estima que o projeto possa ainda sofrer nova cotação com mais escaladores tentando e desenvolvendo soluções para as sequências de movimentos.
No domingo, 4º dia seguido de escalada, não rendeu muito mas mesmo assim não deixamos a peteca cair. Com grande boa vontade e paciência, Ricardo "Magrão" equipou e gritou os betas da via "Sinos de Aldebarã" para minha tentativa flash. Sem acreditar no que acontecia, perdi a ascensão diante de um agarrão que, aflito, não tive sangue frio de observar, isso há aproximadamente 50 metros do chão e nos 5 metros finais da via, já tendo passado todos os lances difíceis. Como dispunha de poucas costuras, "Magrão" pediu que limpasse a via e com isso fui obrigado a entrar sacando na segunda tentativa. Exausto, acabei caindo no mesmo lance. Resolvi deixar a via equipada para tentar descansado no dia seguinte. Ainda no domingo, aproveitando que a primeira parte da via "Heróis da Resistência" foi equipada, não pude deixar de conferir deixando como projeto para uma próxima trip. Nesse meio tempo, Guilherme "Grilo" se fazia extasiado entre uma via e outra, como macaco pulando de galho em galho pela relva. Com sangue nos olhos ainda entrei na linda via "Escamoso" para acabar com os braços de vez e fechar o dia.
Na segunda, com a chegada e o reforço da forte escaladora mineira radicada no RJ, Roberta Resende, fomos direto ao que interessava. Guilherme "Grilo" entrou e fez a ascensão da via "Especialidade da Casa" realmente sólido, trazendo muita motivação e inspiração para a torcida no chão. Logo em seguida o tempo deu o sinal verde e algumas nuvens tomaram conta do céu (até então azul celeste e sol a pino) amenizando o calor que fazia, as condições eram ideais para uma tentativa no meu objetivo da trip. E foi exatamente o que aconteceu. Fazia então a ascensão da via "Sinos de Aldebarã" num total de 3 tentativas e terminava o dia em êxtase, prometendo sempre repeti-lá quando tiver oportunidade.
Terça, último dia da trip para mim, pois meu amigo Guilherme "Grilo" permaneceria até o final do feriado de 7 de setembro. Já com o objetivo cumprido fomos conhecer o setor Foda, tendo como guia a escaladora Roberta Resende que nos aplicou a via "Tatara". Muito bonita e atípica (pelo menos para mim) consegui forças para a ascensão na segunda tentativa depois de perder onsight (avista) no último movimento e o mais duro de toda a sequência - que depois fiquei sabendo ter sido recém equipado propondo uma continuação para a sequência originalmente visualizada pelos conquistadores.
No final, retornei para casa com a alma lavada e bem cansado enquanto meu camarada "Grilo" se esbaldava no calcário mineiro trazendo consigo registros belíssimos sob as lentes de sua câmera que podem ser visto em seu blog pessoal (www.riophotoclimb.blogspot.com).
Em breve será postado relato da trip feita para a Serra do Cipó no feriado de Nossa Senhora/Dia das crianças (12 de Outubro).
Obs: Como o tempo para postar está ficando cada vez mais escasso, aos poucos e retroativamente o blog vai sendo atualizado.
Fotos: Guilherme "Grilo" Taboada
Por Bernardo Biê
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O melhor destino para o feriado
A Serra do Cipó é um lugar muito aconchegante que dispõe de muitas opções, não só de vias de escaladas, mas também de passeios, trilhas, cachoeiras e afins. Apesar de pequena, a cidade conta com uma rede de hospedagem diversificada. Muitas pousadas, campings, abrigos, casa para alugar em temporadas são alguns dos locais onde se garante uma boa noite de sono, dentre os quais se destacam o concorrido Abrigo Cipó e o "roots rock reggae" QG (quartel general) do Fei e do Magrão.
Com grande entusiasmo, uma comitiva de escaladores do Rio de Janeiro está se preparando para desfrutar desse incrível lugar e de suas verdadeiras obras de arte, além é claro, de muitos outros escaladores de diversos lugares do Brasil e do mundo. Não diferente, os loucos de preda também estarão lá registrando mais uma data festiva de confraternização e intercâmbio entre escaladores, além de muitas ascensões.
Em breve será postado matéria com a última visita que os Loucos de Preda fizeram a essa maravilha da natureza, que é a Serra do Cipó, e na próxima semana um resumo de tudo que rolou nesse feriado do dia 12 de Outubro.
Por Bernardo Biê
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Lesão, tratamento e cura
Como sou totalmente avesso a tratamentos e medicamentos ditos "convencionais", logo descobri o mestre José Luiz Vasquez, terapeuta especializado num tratamento muito eficiente chamado Apiterapia, baseado na utilização de produtos das abelhas como: mel, pólen, geléia real, própolis e principalmente apitoxina (veneno de abelha).
"A Apiterapia é a modalidade de Medicina Alternativa ou Ciência que utiliza os produtos da abelha no tratamento de vários tipos de doenças. No mundo são muitos os países que fazem uso desta modalidade de medicina, inclusive sendo comum clínicas especializadas, com profissionais de várias especialidades da área de saúde humana.O que posso dizer quanto ao tratamento é que assim que tive o primeiro contato comecei a sentir uma grande evolução em relação a regeneração do organismo de um modo em geral. Depois de algumas sessões de Apitoxina (veneno de abelha), atrelado ao uso de produtos como: mel, pólen e própolis em pouco tempo não só estava curado da lesão, mas sentia uma ótima performance no funcionamento do organismo ao que diz respeito a todas as suas funções. Claro que uma coisa leva a outra, mas nunca havia me sentido tão bem organicamente.O veneno de abelhas é um líquido transparente, com um odor de mel acentuado e sabor amargo, acre; a sua densidade é de 1,1313. Uma gota colocada sobre papel de tornassol azul torna-o imediatamente vermelho indicando assim uma reação ácida. A análise química mostrou que o veneno de abelha continha ácido fórmico, ácido clorídrico, ácido ortofosfórico, histamina, colina, triptófano, enxofre, etc. Supõe-se que deve as suas propriedades médicas essencialmente ao fosfato de magnésio Mg3 (PO)4)² cuja taxa representa 0,4% do peso do veneno seco. Nas suas cinzas notaram-se indícios de cobre e de cálcio. É, além disso, muito rico em substâncias azotadas, em gorduras voláteis, que desaparecem no decurso da sua dessecação, e contém muitas diástases: fosfolipase, hialuronidase, etc. Segundo certos autores, é precisamente a presença destas gorduras voláteis que seria a causa da sensação de dor aguda provocada no local da picada. A sua composição química ainda não foi estudada completamente e não se conseguiu igualmente fazer a sua síntese.
Também conhecido por apitoxina, o veneno das abelhas é produzido por uma glândula de secreção ácida e outra de secreção alcalina incluídas no interior do abdómen da abelha obreira. Tem uma cor transparente, de sabor agudo e amargo, e com odor aromático forte. É solúvel em água e ácidos e à semelhança do veneno de cobra também não faz efeito se tomado via oral. Com o ferrão, a abelha, pica e injecta o veneno no “inimigo”. Uma forma que a abelha tem de defender-se. Aliás, ela só pica se for directamente atacada, porque quando a abelha pica, o seu ferrão (que tem uma configuração igual a uma farpa) fica preso na vítima. Passada uma hora a abelha morre.
A abelha não sobrevive, depois de picar porque para além do ferrão perde uma parte do intestino. O seu valor terapêutico deve-se principalmente às suas propriedades hemorrágicas e neurológicas. É por isso que, durante o tratamento de doenças não se formam anti-corpos contra o veneno de abelha e por isso o nosso organismo não cria habituação ao mesmo, sendo assim as picadas de abelha cada vez mais eficazes.
Também quando injectado directamente, ou através de picadas, nas juntas do corpo, é um remédio efectivo no combate ao reumatismo."
Curado, continuo utilizando os produtos das abelhas e seguindo os conselhos do mestre José Luiz Vasquez para a manutenção do organismo e principalmente das articulações. E graças a ele, e as abelhas, me encontro livre de todas as lesões que me assombravam. Agora ao contrário do que se possa imaginar, aguardo as próximas com muito entusiasmo e atencão, já que com a atividade que praticamos é essencial que se tenha uma boa relação com o corpo e sua limitações e esse foi o grande aprendizado que extraí disso tudo.
José Luiz Vasquez é especializado em Apiterapia e reeducação alimentar, trabalha há mais de décadas criando abelhas e utiliza os produtos extraídos delas de forma sustentável e responsável.
Para maiores informações: 021 2293 2125/97418550 ou josevasquezsj@yahoo.com.br
Fonte: http://theoliveirashow.wordpress.com
Fotos: http://theoliveirashow.wordpress.com
http://tanarede.net
Por Bernardo Biê
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Virada Esportiva 2009

Além desta, mais de duas mil atividades foram realizadas gratuitamente para a população, incluindo shows, participação de atletas consagrados e, claro, escalada!
Estima-se que aproximadamente 2,5 milhões de pessoas foram prestigiar o evento.

Fotos: http://ultimosegundo.ig.com.br
http://www.viradaesportivasp.com.br/blog/
Por Bernardo Biê
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Atalho do Diabo
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O Mostro da Lagoa Negra

Para quem não sabe o Platô da Lagoa já foi palco de grande polêmica e é composto em sua maioria por vias que tiveram agarras cavadas por franceses, estes os primeiros conquistadores, além de sediar, na época, uma inédita competição em rocha.
Conquistada pelos escaladores Luiz Cláudio "Ralf" Cortes e Marcelo Braga, o "Monstro da Lagoa Negra" ficou mais de uma década como projeto, tendo sua primeira ascensão feita pelo escalador Daniel Hans "Coçada" em 2003. Vale ressaltar o fato da via ser uma das únicas da falésia que não constam agarras cavadas.
A via se define em aproximados 10 metros de altura com um crux bem definido e boulderístico exatamente no meio. Foi proposta de 8a+ (fr) ou 10a (br), porém logo confirmado como 8a (fr) ou 9c (br) pelas últimas ascensões. Até onde se sabe, a ascensão mais rápida foi feita pelo escalador brasiliense Pedro Raphael na 3ª tentativa.
Thiago Antoneli na via "Monstro da Lagoa Negra"
Fonte: www.viacrux.net
Por Bernardo Biê
domingo, 23 de agosto de 2009
Uma breve pausa
Como dito no poster anterior, Lucas "Jah" e Danielzão escalaram a via "Atalho do Diabo" (8º IXc/Xa, 300m), localizada na face sul do Corcovado, e fizeram alguns registros. O material áudiovisual já está pronto e assim que der uma brecha aqui irei postar. Ficou animal. Vale a pena conferir!
Outro poster interessante que está sendo preparado é em relação a terapias alternativas para lesões e doenças. Um relato pessoal sobre o tratamento que venho praticando e os resultados obtidos, além de informações e dados de excepcional profissional da área e grande mestre difusor da cura.
No mais, desejo muitas predas drento dos patros de todos e muitos metros de roca ariba!
Boas escaladas.
Por Bernardo Biê
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Fim de semana no parque de diversões
Lesionado, aproveitei a oportunidade para passar o sábado pendurado fazendo algumas imagens das vias que estavam sendo escaladas na falésia do Campo Escola 2000, e claro, malhar um pouco o gogó. Felizmente, como foi dito, esse fim de semana o parque de diversões esteve aberto e com isso a criançada foi logo se divertir nos brinquedinhos. Dessa forma ficou fácil o registro, já que cenários não faltam nessa cidade.
Dessa vez pude registrar o mineiro Lucas "Jah" no imenso projeto "Transamazônica sem fim", que corta boa parte da extensão da falésia e foi cotado inicialmente entorno do ónzimo grau. Também consegui boas imagens do paranaense Fábio "Moleza" escalando a via "História sem fim" saindo do chão, além do carioca Márcio Bertuci na via "The Hunter".
Tivemos a visita do escalador niteroiense Fábio "Gollum", que nos contou um pouco da nova falésia no Telégrafo em Niterói, sua experiência de um ano morando na Bahia e as escaladas que encontrou por lá, deixando todos com água na boca para visitar a região. Além disso, "Gollum" comentou sobre uma nova falésia promissora nos arredores do RJ que em breve estará aberta. Segundo ele há potencial para vias de primeira qualidade, se tratando de 40 metros de preda a 30º negativos recheada de agarras e agarrões.
Já no domingo, no Dia dos Pais, aproveitei para curtir uma escalada tradicional de parede e o melhor cenário para isso não poderia ser outro senão o Pão de Açúcar. Depois de 3 anos e boas lembranças do amigo Fabiano de Morais (com quem fiz minhas primeiras vias de parede e que atualmente reside em Portugal), voltava a escalar a via "Waldemar Guimarães" (6º VIIa - A1/VIIc, 360m), dessa vez com o amigo e mestre Daniel "Fen".
Escalamos muito rápido as 3 primeiras enfiadas da via, o que nos deixou surpresos, mas depois relaxamos e mesmo fazendo a última enfiada a francesa acabamos fazendo o cume num total de 5 horas. As guiadas foram feitas na mais fina sintonia, quando a preguiça e o cansaço batiam em um o outro estava cheio de disposição para guiar e assim o passeio se tornou muito prazeroso e seguro.
Fica ai mais uma sugestão de passeio no Pão de Açúcar para os que ainda não tiveram a oportunidade de escalar tal via. E esperamos que os brinquedos continuem secos e aderentes para que as crianças possam brincar a vontade, afinal, estamos todos em fase de crescimento.
Em breve, talvez ainda nessa semana, um post com fotos e vídeos de Lucas "Jah" e Danielzão sobre a via "Atalho do Diabo" localizada na face sul do Corcovado escalada por eles nesse fim de semana.
Fonte e croqui: Croquiteca do Guia da Urca
Imagens: Loucos de Preda.
Por Bernardo Biê
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Mais repetições de vias extremas
Desta vez o polivalente escalador carioca, Eduardo "Barão", após aproximadamente 2 meses trabalhando a via conseguiu o feito, sendo portanto mais um brasileiro a escalar esse nível de dificuldade.
A via foi conquistada pelo próprio com a ajuda do escalador mineiro Alexandre "Fei" e teve sua primeira e segunda ascensões feitas respectivamente pelos escaladores Felipe "Pikuira" e Jean Ouriques, âmbos sugeriram a mesma graduação para a via.
Com mais essa confirmação a "Cabra da Peste" passa a ser a primeira via nessa graduação com mais de uma ascensão e, portanto, com confirmações sobre o grau proposto.
Outras vias nesse nível foram abertas e encadenadas, porém ou foram decotadas ou aguardam repetições. Como é o caso das vias: "Massa Crítica" na Barrinha, "Central do Brasil" em Belchior, "Além da imaginação" também no Cipó, "A dor é o Poder" em Sete Lagoas, "Diciplina não ter, Jedai nunca será" na Gruta da Terceira Légua, dentre outras.
Ainda existem muitos projetos desse nível nas principais falésias do Brasil e escaladores de talento não faltam.
Como aconteceu anteriormente na história da escalada esportiva nacional, com certeza mais notícias como essa serão divulgadas ao longo dessa temporada, escancarando a porta do onzimo grau no país e elevando o nível dos escaladores nacionais a patamares nunca antes imaginados.
Fontes e fotos: Abrigo Cipó, Felipe Camargo, Jean Ouriques, Pedro Raphael, Alta Montanha.
Por Bernardo Biê
terça-feira, 28 de julho de 2009
Brasileiro desaparecido na África


Sua história e, principalmente, o propósito de sua trip é de grande e nobre intuito. Por isso vale a pena se informar sobre o caso.
Caso tenha como ajudar, seja de qualquer forma, por favor não exite.
Segue o link do blog criado por sua família e amigos com maiores informações sobre a história de vida e os detalhes da trip do carioca Gabriel Buchmann, como o local onde desapareceu e as circunstâncias em que se encontrava.
Não deixem de conferir!
http://ajudegabrielbuchmann.blogspot.com/
Fonte e fotos: http://ajudegabrielbuchmann.blogspot.com/
Por Bernardo Biê
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Ouroboulder 2009

Como nunca fui de fazer boulder e muito menos de viajar para tal propósito, não sabia muito o que esperar. Além de estar totalmente de cabeça feita após ao que aconteceu na semana anterior, meu intuito era confraternizar e aproveitar a oportunidade para unir ainda mais a galera da escalada nacional, como um intercâmbio de cultura de subidores de predas, conhecer mais um pico alucinante e fazer novas amizades.
Com uma enxurrada de blocos espalhados pelos arredores, qualidade ímpar de predas classificadas em sua maioria como quartzito de coloração vermelha alaranjada, tetos e negativões bem definidos lotados de possibilidades e problemas, dotado de agarras "faquentas" com abrasividade perfeita num meio termo entre aderente e cortante, problemas para todos os níveis de dificuldade, Ouro Preto é considerado um dos melhores lugares para a prática de boulder do Brasil. Lembrando-me em diversos aspectos os famosos boulderes que vemos em filmes de escalada que se passam em picos consagrados como Hueco Tanks nos EUA, a sensação que tinha era de estar em outro país, inclusive comentei com meus amigos que também estavam com essa mesma sensação.

Satisfeito por ter conhecido esse lugar incrível e muito motivado para retornar a praticar essa modalidade. Antes mesmo de terminar o evento e chegar a hora de voltar para casa, já fazia planos para retornar e finalizar as pendências que deixava nesses poucos dias de diversão. Em breve estarei fazendo nova visita a esse pico alucinante de boulder e, quem sabe, mais "comprometido" com os inúmeros desafios que lá aguardam para serem subidos.
A galera local e os organizadores do evento estiveram de parabéns por tudo: hospitalidade, informações, disponibilidade, betas dos movimentos e parceria agradável, sem contar a carona da subida e descida do Morro de São Sebastião que economizou as forças para frenéticas e incansáveis tentativas nos problemas de boulder.

Para quem não sabe do que se trata ou é novo nesse universo, descolei uma definição do Sr. Wikipedia explicando em detalhes as características e peculiaridades dessa modalidade de escalada:
"O boulder é uma das modalidades da escalada em rocha, praticada sem o uso dos equipamentos de segurança como cordas e mosquetões.
O boulder consiste em escalar pequenos blocos de pedras, geralmente com altura não superior a 6 metros, onde os movimentos para finalizar o boulder são geralmente de extrema dificuldade técnica e exigem força.
Outra particularidade do boulder é que as vias feitas nesses blocos de pedras são chamados de "problemas" ou "problemas de boulder", diferente da escalada tradicional ou esportiva onde temos "vias".
Para a prática de boulder é necessário sapatilhas, carbonato de magnésio (para as mãos) Crash Pad (colchão de espuma) e um segurança de corpo (alguma pessoa que escore o corpo do escalador).
O segurança de corpo é uma pessoa cujo o papel é fazer com que o escalador caia em pé em cima do crash pad (colchão de espuma), isso dá-se pois muitas vezes o escalador pode cair de mau jeito e mesmo em cima de um crash pad ele pode se machucar."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Boulder
Fotos: Manuela Martins
Vídeo: Arquivo pessoal
Por Bernardo Biê
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Vídeo da ascensão na via "História Sem Fim"
Primeira ascensão da via "História Sem Fim" depois da quebra da primeira agarra.
As imagens foram capturadas pela escaladora Adriana Moura com uma câmera de foto digital que também tem a função de filmar. Esse é o mesmo equipamento que foi utilizado nos demais posts e que tem ilustrado a maioria das matérias que são postadas aqui. Até que tem segurado a onda legal, apesar de ter deixado na mão durante essa filmagem.
Meus agradecimentos pessoais aos loucos de preda que frequentam o blog e aos comentários feito por eles. Em relação a via, devo agradecer aos irmãos Lucas e Márcio pelo incentivo, ao Moleza e Arno por deixarem a via equipada e a Adriana pelas imagens.
Por Bernardo Biê
terça-feira, 14 de julho de 2009
É decretado o fim da "História sem fim"
Na época, dessa maneira, era ela cotada em 7b+ francês ou 8c brasileiro. Logo fortes escaladores como: Alexandre Portela, Helmut Becker, Fábio Muniz, Ralf Cortês, Pita entre outros, isolaram os lances e retiraram as agarras de plástico tornando a via um 8b francês ou 10b brasileiro que teve sua primeira ascensão pelo Helmut Becker ainda em meados dos anos 90
.
Assim foi por um bom tempo, porém, após a quebra da primeira agarra (imensa por sinal) o lance ficou muito difícil e até então nenhum escalador havia isolado. Depois de um tal de cola e descola a agarra, por conta de alguns desentendimentos, a via acabou ficando sem ela e com isso ficou sendo considerada do segundo lance para cima com a mesma cotação (8b(fra) ou 10b(bra)) e assim foi encadenada por alguns escaladores.
Há pouco mais de um ano atrás o escalador brasiliense Pedro Raphael descobriu uma nova saída do chão, um pouco mais a esquerda da linha original, e após fazer a via do segundo movimento em diante passou a acreditar que essa seria mais difícil se feita do chão, desta forma sugeriu a graduação de 8b+ francês ou 10c brasileiro para uma possível ascensão integral, ou seja, do chão até a corrente.
Recentemente o escalador paranaense Fábio "Moleza" conseguiu isolar o primeiro movimento usando a linha original - nota-se que ambos escaladores contam com uma boa envergadura o que tornou possível o lance, já que se trata de um longo reboteio entre duas agarras boas - abrindo as portas para a ascensão integral.
De carona com esses mestres das preda tudo, vim trabalhando a via em paralelo a alguns projetos que tinha visado para esse ano, além de pendências anteriores. Em poucas entradas - com a ajuda da boa estatura e envergadura - consegui isolar o lance do chão e cheguei a cair no segundo crux da via (3 costuras do final), fiquei animado com a possibilidade que se abria diante de mim.
Depois de concluir alguns projetos pessoais que ficaram "pendentes" do ano passado, resolvi dar mais atenção a essa via, porém, o corpo fraquejou e acabei recentemente tendo uma lesão no ombro direito que me tirou a confiança e a motivação. Mesmo lesionado, fiquei um tempo escalando sob suspeita e muito exitante evitando de entrar em vias e movimentos duros, principalmente para o ombro. Semana passada ao chegar no C.E. 2000, vi que tinham deixado a via toda equipada, linda, com as costurinhas balançando ao vento e não resisti. Comecei a entrar da fenda para cima (da terceira costura em diante), ainda com cautela, mas como fui muito bem logo de cara, recuperei ânimo e me vi dominado novamente pela certeza absoluta de que era possível.
No último domingo, entrei bem novamente mas não consegui fazer o primeiro movimento, mesmo tendo tentado diversas vezes. Confesso que fiquei um pouco frustrado, mas ainda sim a certeza me acompanhava.
Hoje, terça-feira 14 de julho, após uma boa noite de sono e um bom café da manhã, além da companhia de bons amigos, surpreendentemente o primeiro movimento saiu na primeira tentativa, mas mesmo assim deixei a oportunidade passar ao cai no segundo movimento (também muito difícil e instável). Tentei mais algumas vezes e depois de acertar com certa facilidade só fui me deparar com o que estava acontecendo quando escutei a comemoração do meu irmão que estava fazendo minha segurança, nesse momento a ficha caiu e estava diante da última costura.
Trabalhando a via "História sem fim" do segundo movimento em diante
Sendo assim optei por manter a cotação sugerida por aqueles que entendem do assunto, apesar de não ter sido a via que mais me exigiu, principalmente pelo prazer que é escalá-la, tenho a impressão que realmente é uma via dura.
Como disse uma vez um mestre de preda: "Celebrar um pouco e procurar o próximo desafio, pois a busca nunca termina".
Em breve posto o vídeo da cadena que foi feito as pressas enquanto subia a via.
Fonte: Arquivo pessoal.
Editado em 15/07/2009 - 16:30h
OBS: "Histótia sem fim" - Conquistadores: Marcelo Ramos e Eduardo Peixoto em 1990.
Por Bernardo Biê